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Rebelião escrava no Brasil
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Edição comemorativa de 20 anos da publicação e de 190 anos da Revolta dos Malês. A história da revolta dos negros muçulmanos que, na Bahia do século XIX, pretendiam abolir a escravidão africana. A imbricação entre religião e identidade étnica é o argumento central do livro, um clássico sobre os estudos da história dos negros no Brasil, publicado originalmente em 1986. Reedição revista e ampliada, com cerca de oitenta imagens de época.
Na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835, enquanto os católicos comemoravam a festa de Nossa Senhora da Guia na igreja do Bonfim, em Salvador, africanos muçulmanos escravizados e libertos celebravam o fim do Ramadã em suas casas e senzalas urbanas. A celebração antecedeu uma revolta concebida, liderada e levada a cabo principalmente por nagôs adeptos do Islã, mas também por africanos não muçulmanos. Na língua dos nagôs, o iorubá, a palavra para muçulmano é imale. Daí malê, o vocábulo aportuguesado que lhes dava nome e deu nome à revolta.
O levante, cujo grito de guerra era "Morra branco, viva nagô", envolveu cerca de seiscentas pessoas, o equivalente a dezenas de milhares na Salvador do século XXI. Os rebeldes foram derrotados e mais de cem morreram ou se feriram nos confrontos que se espalharam pelas ruas da cidade. Centenas deles foram presos lutando. Do lado adversário, cerca de uma dezena perdeu a vida.
Os objetivos dos insurgentes não foram totalmente esclarecidos durante o inquérito: queriam o fim da escravidão dos africanos, isso é certo, mas não deixaram planos detalhados sobre o que fariam caso vencessem. O silêncio é completo sobre esse e outros temas nos interrogatórios e manuscritos em árabe confiscados pela polícia. Esses últimos são todos de natureza devocional, embora seja possível neles perceber sentimentos de rebeldia contra o sistema que oprimia os malês e perseguia sua religião.
Neste clássico da historiografia, João José Reis discute a África dos rebeldes e sua influência na vida e na revolta. Para ele, a confluência de identidade religiosa, étnica e de classe foi a principal substância para a erupção desse episódio verdadeiramente épico. O livro discute ainda o contexto local da rebelião: as estruturas sociais e econômicas; o ciclo de revoltas escravas e populares desde o início do século XIX; e a natureza específica da escravidão urbana como ambiente propício à organização e mobilização para a revolta.
Publicado pela primeira vez em 1986, Rebelião escrava no Brasil ganhou em 2003 uma nova edição pela Companhia das Letras, consideravelmente revista e ampliada. A presente edição, levemente revista e ampliada, celebra seu vigésimo aniversário.
Acabamento | Flexivel |
---|---|
Páginas | 680 |
Formato | 23 x 16 x 4 |
Lombada | 4 |
Altura | 3.9 |
Largura | 16 |
Comprimento | 23 |
Data de publicação | 25/08/2003 |
1 | |
Código de Barras | 9788535903942 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | HIS031000; HIS065000; HIS033000 |
Classificações THEMA | NHK; NHTV; NHTB |
Idioma | por |
Peso | 1.047 |
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